Dicas de como frequentar manifestações

 Parece bobeira ou muito obvio algumas informações citadas aqui. Porém frequentei até este momento que escrevo esta matéria, 2 manifestações e sempre vejo pessoas cometendo "erros", a meu exemplo dos meus próprios erros. Para auxiliar a uma boa passeata ai estão algumas dicas que eu pude observar que devem ajudar a todos que frequentam as manifestações.

Homens
  • ·         Vá de mochila - além de carregar itens importantes, ela serve de cobertura para suas costas.
  • ·         Vá com roupas adequadas. Coisa básica, calça jeans camisa de manga.
  • ·         Vá de tênis. - algum tênis que seja boa para correr, invariavelmente você pode necessitar de correr. E lembre, faça muito bem o laço do tênis ou você pode tropeçar e cair.
  • ·         Não leve nada suspeito na mochila. Tipo ferramentas (você pode ser técnico de informática e o guarda pode encarar de forma negativa uma chave de fenda na sua mochila).
  • ·         Leve na sua mochila garrafas de água. Acredite, passeata de horas com milhares de pessoas pode não ser fácil achar alguém vendendo. Leve sua própria  água.
  • ·         Leve uma camisa extra para se proteger do gás, caso não possua mascara para este propósito.
  • ·         Leve algo de comer. Biscoitos e alguns doces. Você vai sentir fome, no momento da passeata você pode até não sentir forme, mas na hora de voltar para casa pode ser um stress chato.
  • ·         Quando ocorrer confusão evite correr, caso necessário se afaste andando, mas não corra.
  • ·         Tome banho. Ninguém quer sentir seu fedor enquanto protesta.
  • ·         Tire fotos e filme. Isso é muito importante.
  • ·         Se você tiver problemas de saúde que impossibilitem atividade física vá somente a passeata na primeira metade. isto é faça numero é importante, mas saia depois da primeira hora de manifestação, pois caso ocorra agitação você pode estar em situação arriscada.



Mulheres

  • ·         Vá de mochila - além de carregar itens importantes, ela serve de cobertura para suas costas.
  • ·         Vá com roupas adequadas. Coisa básica, calça jeans camisa de manga. É muito importante isso especialmente para mulheres. Vi dezenas e dezenas (e minha própria namorada), indo a manifestação com camisas decotadas, apertadas, vestidos, e coisas do tipo. Se você precisar proteger o rosto da fumaça não irá conseguir fazer com estes tipos de roupas.
  • ·         Vá de tênis. - algum tênis que seja boa para correr, invariavelmente você pode necessitar de correr. E lembre, faça muito bem o laço do tênis ou você pode tropeçar e cair. Este item também é muito importante para as mulheres. POR FAVOR nada de salto alto ou sandálias que podem arrebentar e te deixar descalça no meio da rua.
  • ·         Não leve nada suspeito na mochila. Tipo ferramentas (você pode ser técnico de informática e o guarda pode encarar de forma negativa uma chave de fenda na sua mochila). Neste caro até a lixa de unha é melhor deixar em casa.
  • ·         Leve na sua mochila garrafas de água. Acredite, passeata de horas com milhares de pessoas pode não ser fácil achar alguém vendendo. Leve sua própria  água.
  • ·         Leve uma camisa extra- para se proteger do gás, caso não possua mascara para este propósito.
  • ·         Leve algo de comer. Biscoitos e alguns doces. Você vai sentir fome, no momento da passeata você pode até não sentir forme, mas na hora de voltar para casa pode ser um stress chato.
  • ·         Tome banho. Ninguém quer sentir seu fedor enquanto protesta.
  • ·         Não corraCaso necessário não se afaste de confusões correndo. Ande, mas lembre-se, a maioria das correrias são alarme falso.
  • ·         Tire fotos e filme. Isso é muito importante.
  • ·         Se você tiver problemas de saúde que impossibilitem atividade física vá somente a passeata na primeira metade. isto é faça numero é importante, mas saia depois da primeira hora de manifestação, pois caso ocorra agitação você pode estar em situação arriscada.

Protestos na cidade de SP, mas este era reprimindo camelos.

Manifestação Rio de Janeiro - RJ 17/06/2013


É minha gente, o Brasil acordou, ou melhor esta acordando mais e mais depois de cada manifestação.

Eu estava lá, eu tenho orgulho de dizer que fui, gritei agitei, mas sempre sem violência.
E não vou parar por aqui. Irei em outras tantas que eu puder ir.

É necessário, é importante. O Brasil, nós brasileiros, cansamos de ser explorados por políticos horríveis que usam as massas famintas e sem educação para se elegerem em ciclos perpétuos.
Espero que o foco estas manifestações apresentem um foco maior. Tendo ideias por vez. Concentrando nesta ideia e as solicitando!

Gostaria muito que o custo dos parlamentares fosse reduzido drasticamente! Isso iria acabar com esta farra, ao menos dos altos salários e de dezenas de cargos "cabide" que temos nos dias de hoje.

Vídeo eu mesmo fiz, sem edição nenhuma, como podem reparar. E irei postar tantos videos conseguir upar no youtube e não só desta manifestação mas das próximas que eu vá frequentar!








Os indígenas antes de Cabral



Os indígenas eram vistos como primitivos, boçais e preguiçosos pelos portugueses eu os consideravam ineficientes ao trabalho por recursarem-se a aceitar a escravidão. A cultura de muitas tribos indígenas se utilizavam de alguma forma de trabalho forçado, porem dentro de seus costumes determinados, coisa que não irei abordar aqui. fato é que ao contrario dos escravos africanos que seriam trazidos em um segundo momento da colonização, os índios sendo nativos, não poderiam ser mantidos livres em seu local de trabalho, coisa que era essencial para poderem trabalhar nos campos - afinal não é possível exigir trabalho no campo e ao mesmo tempo manter o escravo acorrentado a algum ponto fixo.     

A falta de precisão nos dados impede-nos de afirmar o número de nativos existentes no atual território do Brasil, tanto na época quanto nos dias atuais. Segundo alguns autores, existiam cerca de dois a cinco milhões de indígenas no Brasil (restando pouco menos de duzentos mil atualmente) distribuídos em dois troncos linguísticos principais: os de origem tupi-guarani distribuídos ao longo do litoral em uma faixa que ia do Ceará ao Rio Grande do Sul; e os Arawak, distribuídos pela Amazônia, a leste dos Rio Negro e da Madeira.

            Os quatro maiores grupos indígenas que viviam no Brasil no século XVI eram os tupis, os jês, os arauaques e os caraíbas. A maior parte dos povos indígenas do Brasil era nômades ou seminômades e viviam da coleta de recursos naturais, da caça e da pesca. As habilidades técnicas variavam conforme a cultura, mas  o que se sabe que nenhuma construir grandes cidades nem tinha um poder político centralizado.

Os índios Tupis

Os tupis-guaranis dominavam o uso de cerâmica e também praticavam uma agricultura rudimentar. Cultivaram vários tipos de plantas, destaque a mandioca (quando manuseada pelo conhecimento nativo era transformada em farinha facilitando seu transporte e também o armazenamento) Gêneros como milho, o feijão e a batata-doce, a banana, o amendoim e a abóbora completavam a produção.

Sendo Seminômades viviam em aldeias que tinham em média 500 até 750 habitantes. Na aldeias as mulheres cuidavam tarefas da casa e das plantações. A confecção de enfeites de penas vasos de cerâmica, cestos, potes funerários, entre outros objetos era realizado por homens e mulheres. Os homens fabricavam armas e ferramentas agrícolas e eram responsáveis pela guerra e pela caça.

Características gerais das populações indígenas
           
 Toda a produção era dividida, uma vez que a base material dos nativos apoiava-se na apropriação coletiva da natureza e na divisão igualitária entre os seus membros. Não existia a ideia de propriedade privada, e mesmo as lideranças como os pajés (curandeiros e porta-vozes entre o mundo dos vivos e dos deuses e espíritos da natureza) e os caciques.
            Os indígenas estavam divididos em tribos, que por sua vez dividiam-se em aldeias. Estas eram organizadas em malocas (grande habitação feita de madeira e palha de palmeiras) coletivas para dezenas de pessoas. Importante que não existia a divisão de países, a exemplo das tribos africanas que também eram divididas desta forma, a "fidelidade e alianças" era estabelecida com pessoas e não com territórios demarcados.

            Entre os indígenas não existiam moedas, escrita ou relação comercial direta. Contudo, algumas tribos mantinham relações amistosas através de alianças ou casamentos, Ainda assim, a guerra era uma situação frequente entre estas tribos. Como umas das consequências destas guerras ocorriam os rituais antropofágicos (canibalismo). Tais rituais ocorriam como uma homenagem aos capturadores e também pela crença na absorção das virtudes ou qualidades do individuo.


Cidadania e Democracia na Antiguidade: Grécia e Roma


 Com o objetivo de elucidar algumas questões que permeiam alguns conceitos e a origem de instituições politicas que regem o cotidiano da maioria dos Estados Contemporâneos: as ideias de Politica, Cidadania e Democracia e da formação da Republica.
Na maioria das sociedades contemporâneas ideias e instituições como cidadania, democracia e republica foram parte do cotidiano destas pessoas. Mesmo que nem todas possam exercitar plenamente tais manifestações. Se folhearmos um dicionário qualquer veremos o significado das palavras “cidadania” (exercício dos direitos e civis e políticos de um Estado), “democracia” (sistema politico baseado no principio da participação do povo) e republica (forma de governo em que o povo exerce a sua soberania por intermédio dos seus representantes).
As origens destas instituições nos levam ao estudo das sociedades gregas (mais especificamente Atenas e Esparta) e romanas (sobretudo, nas disputas sociais envolvendo plebeus e patrícios pelo exercício da cidadania).    


A origem da democracia
            Proeminentes membros da aristocracia iniciaram reformas políticas para ampliar a participação política em Atenas. Note que este movimento, assim como veremos no transcorrer da história, tem seu inicio pela parte "superior" da população, parte esta mais instruída e politizada que as camadas subalternas da população.
            No inicio do século VI a.C., Sólon¹ abolou a escravidão por dividas e limitou os poderes da aristocracia. Decidiu, ainda, que todos os homens livres moradores de Atenas poderiam participar das Assembleias Populares, a Ekklésia², contudo a candidatura para cargos de importância (governador) só seria aceita para os cidadãos ricos.
            A partir do ano 514 a.C., o aristocrata Clístenes eliminou a divisão da sociedade ateniense de acordo com a riqueza e estabeleceu uma nova divisão segundo o local de residência. Esta decisão, aparentemente simples mas bem complexa para época, tornava todos os cidadãos iguais parente a lei de Atenas. Assim temos o inicio da democracia em Atenas.
            Não pensamos que a democracia nasceu com os mesmos aspectos que temos nas sociedades atuais. A democracia ateniense, porém, só eram considerados cidadãos os membros  do sexo masculino, filhos de mão e pai ateniense. As mulheres, os estrangeiros (mesmo os que moravam a muitos tempo em Atenas) e os escravos estavam a parte da cidadania e, portando estavam excluídos do direito de participar da vida política.


¹Sólon - Foi um legislador, jurista e poeta grego antigo.

²Ekkelésia - assim era chamada a principal assembleia da democracia ateniense.
Busto de Sólon